Guerra dos Tronos - O Inverno esta chegando.




Literatura fantástica é um tema um pouco escasso no Brasil, ao contrário do exterior. Até porque o povo Brasileiro não é muito ligado ao exercício de leitura. Depois de um longo tempo após o seu lançamento lá fora, chega nas prateleiras das livrarias Brasileiras, através da editora LEYA (um abraço para essa editora maravilhosa que só nos trás alegria), uma obra de George R. R. Martin.
Estou aqui meus amigos internéticos para falar de nada menos do que "As Crônicas de Gelo e Fogo", mais especificamente do primeiro livro "A Guerra dos Tronos - Livro Um".
George Martin é mais conhecido por escrever roteiros em Hollywood e livros sobre ficção cientifica, "A Guerra dos Tronos" foi o seu primeiro romance abordando temas medievais e do gênero de Fantasia. Por esse fator que muitas vezes é comparado à Tolkien, o que eu não acho muito conveniente em se fazer, comparar o "Crônicas" com a série da Terra-Média, apesar dos dois conterem fantasia a série de Martin deixa a Magia como algo bem subliminar e escondido entre as ruínas de suas palavras.

Sinopse: Em Westeros temos os setes reinos, onde o verão perdura por anos e o inverno uma vida. Ao Norte acompanhamos o Lorde Eddard Stark, um homem tão aspero quanto as terras em que vive, em Winterfell. Após receber a visita de seu amigo Robert Baratheon, um velho amigo de antigas batalhas e o qual atualmente é o Rei de todo o Sete Reinos, com isso Robert oferece ao velho Stark uma proposta muito prestigiada e de alta confiança, o cargo de Mão do Rei. Lorde Stark percebendo que o cargo de suma importância, não poderia abandonar o velho amigo, ainda mais que brigas politicas poderiam estar próximas de acontecerem. Mal sabendo ele que algo ruim lhe aguarda... Fora as intrigas politicas, além das muralhas algo sombrio se levanta em direção aos Sete Reinos de Weteros.

Quando falamos de "Crônicas de Gelo e Fogo", estamos falando de um livro de peso. Seja se referindo ao tamanho dessa obra ou de sua magnifica história. Possuindo apenas 592 páginas Martin nos trás um livro recheado de intrigas politicas, magia, mistério e muito, mas muito sangue.
Antes de ler o livro confesso que possuía um certo preconceito a respeito, pois quando pegamos um livro de 592 páginas nas mãos achamos que vai ser algo massante de se ler, ainda mais quando o autor aborda intrigas sobre politica e poder. Mas para minha maior felicidade me enganei.
O que me impulsionou a começar ler a série foram as analogias errôneas que a internet tomava em dizer que Martin era o novo Tolkien Americano. Apesar de o livro possuir Magia, tema medieval, ambas as obra são bem distintas uma da outra.
Tolkien nos entrega uma história mais focada puramente na fantasia, explorando a Terra-Média a qual é a personagem principal de seus livros. Já Martin, se aprofunda mais no envolvimento das pessoas e suas percepções perante aos acontecimentos daquele universo, explorando muito pouco a magia, tanto que ela quase nem aparece nos seus livros.
Martin se preocupa mais em desenvolver a personalidade de seus personagens ao decorrer dos capítulos, ao contrário de Tolkien, se você não ler o "... - Assim disse Legolas" no final de cada fala você não vai saber discernir um personagem do outro. Falando dos personagem, nos levar a falar da incrível dinâmica do autor em começar cada um de seus capítulos. Ao contrário do já muito usado "Capítulo I - O Condado", Martin começa seus capítulos com o nome de cada personagem e discorre a sua história de acordo com a percepção do mesmo, ou seja, seus pensamentos, suas questões a respeito do que é certo e errado, sendo assim cada personagem tem sua filosofia, não sendo taxado como vilão ou herói, cada um é humano de acordo com os seus princípios. Cada personagem esta em uma parte de Westeros, por exemplo o capítulo Eddard falará no começo a respeito de Winterfell, e quando ele se mudar para capital onde é Porto Real,  o autor abordará os casos que acontecem ali, e se pegarmos outro personagem ele tratará outro canto de Westeros, seja a Muralha, Ilhas de Ferro, e etc.
Outra característica forte no autor é a sua descrição, não apenas concentrada no cenário ao redor como em seus personagens, isso pode tornar a leitura um pouco arrastada já que temos um livro que não é nada econômico em seu número de páginas, mas é bem difícil o leitor parar de ler por conta dessa característica.
A leitura é muito prazerosa, podemos ter capítulos em que são parados e lento mas o seu final sempre pode salvar o livro, a cada fechamento de capitulo o autor deixa algo impactante dando aquele ar de novela ou série, se você me entende, fazendo então você prosseguir sua leitura de forma desenfreada querendo comer mais e mais as páginas desse livro. Isso se deve a sua característica de roteirista. 
O livro é uma obra que não se possui defeitos, mas tem uma coisa em que pode nos incomodar, ela nos trás uma certa insegurança. Calma não vá achando que depois desse livro você vai ter de ler algo sobre autoajuda, a insegurança se remete aos personagens, e é uma coisa que eu já alerto vocês, NÃO QUEIRAM TER PERSONAGENS PREFERIDOS. Vou dizer apenas isso, essa característica não é um defeito, apenas acrescenta a obra, isso pode te frustrar, fazer chorar, rir, vibrar de comemoração, e até dizer "Cara como cê é burro... Que loucura!!!" - ao melhor estilo Caetano Veloso para algumas atitudes dos personagens.
Falar muito a respeito da história do livro é matar suas surpresas e sentimentos que iram se desenvolver ao ler, quero que vocês sintam exatamente o que eu senti, essa é uma obra obrigatória.

Tome cuidado ao virar das páginas, você pode ter algumas surpresas que podem não lhe agradar.

Ao ler os capítulos que explodiram suas cabeças, lembrem-se dessa foto.

Scott Pilgrim - Contra o Mundo


Logo no começo do blog já estive falando de um livro chamado "Player One" ou Jogador Nº 1 como é conhecido aqui no Brasil, e para quem não conhece eu expliquei que o livro é rico em citar as referências dos Anos 80.
Trago aqui ao blog mais uma literatura pop até as suas raízes, não se tratando de um livro e sim de uma HQ/MANGÁ, estou falando de Scott Pilgrim o jovem de 22 anos que derrotou os sete macabros ex-namorados de Ramona Flowers. Como vou falar da HQ acho legal falar do fantástico filme que saiu logo depois o lançamento da mesma.

Scott é um garoto, ou melhor dizendo é um jovem de 22 anos, preguiçoso, roqueiro de garagem e canadense que mora em Toronto juntamente com um amigo chamado Wallace Walls que a propósito é homossexual, tornando a jornada do nosso Herói ainda mais engraçada. Não há como definir o Scott como um herói já que o mesmo age com propósitos estritamente pessoais, se tornando então um anti-herói.
Acompanhamos a vida de Scott, um pouco monótona até conhecer Ramona Flowers o grande amor de sua vida. Mas para que esse relacionamento aconteça, Scott terá de enfrentar cada um de seus ex-namorados maléficos.

Falando dessa forma a HQ deixa a desejar, o que a complementa são as citações a cultura pop. Temos uma enorme variedade de citação a jogos, como por exemplo a Zelda, ou o começo de um novo capítulo com a referencia a Sonic:


Fora o mundo dos games, o mundo cinematográfico é bem explorado, como o filme "Curtindo a Vida Adoidado" tem algumas breve menções, assim como no seu filme a HQ é recheada de referências.
A quem diga que o excesso leva ao cansaço, o que eu discordo, acho extremamente divertido você reconhecer que alguns elementos ali inseridos te remetem a algumas obras que fizeram parte da sua vida.
Quando eu assisti ao filme desconhecia completamente a HQ, e vendo apenas o filme eu imaginava que se tratava de um garoto Nerd que imaginava toda aquela situação que lembrava muito jogos de vídeo-game, que nada daquilo passava da sua imaginação. Eu fui entender melhor a respeito da obra quando eu li a HQ, que na verdade aquilo tudo era uma homenagem do autor a todo o universo de games e filmes o qual ele tanto ama.

A HQ se remete muito a forma de desenho de um mangá, sendo preto e branco e não colorido só que a diferença é que ao invés de se ler da direita para esquerda como deve ser em um mangá, nós lemos da forma de uma HQ da esquerda para a direita.

Falando a adaptação cinematográfica é excepcional, Michael Cera com aquele seu jeito esquisito de ser da um toque diferente ao personagem o deixando mais nerd, na HQ o Scott é um pouco mais descolado e "pegador" que no filme. No filme podemos inserir alguns outros elementos que não temos como na HQ, por exemplo a sonorização, tem uma parte do filme onde Scott esta sonhando com Ramona e de fundo esta tocando uma música da série The Legend Of Zelda, para um Fan-Boy como eu dessa série de jogos aquilo foi prazeroso.
Falando em música, Scott tem um banda de garagem chamada Sex-Bob-Omb que tem uma certa levada bem punk a começar pela forma como eles se apresentão:

"One, Two, Three, Four, We Are Sex-Bob-Omb"

Isso lembra muito uma banda de Punk Rock nascida nas garagens de Nova York, chamada Ramones. Durante a leitura acompanhamos os ensaios da banda e algo divertido é que temos as tablaturas da linha de baixo e violão tocadas pela banda, diga se de passagens que são simples, ou seja se você é um leitor como eu sem muita aptidão para música (por mais que na minha época de escola eu tenha tentado ser guitarrista de algumas bandas) pode tocar facilmente.

Para ser sincero Scott Pilgrim é mais direcionado ao público Nerd em geral, pode ter algumas citações que e o leitor pode não conhecer, eu mesmo posso ter lido e não identificado algumas das inúmeras referências.

Se você é um leitor antenado a jogos, filmes, ou seja cultura pop em geral, vai se amarrar a série Scott Pilgrim então pode comprar sem medo, caso contrário eu aconselho você a pegar emprestado de um amigo dar uma pequena lida para ver se você vai se interessar, por que como eu disse possui muita referência que talvez você não vá reconhecer.

Star Wars - O Caminho Jedi






Depois dessa FAIL super tentativa em homenagear o Star Wars, ou Guerra nas Estrelas como é conhecido pelos mais velhos, vamos ao Post de hoje. Trago a vocês o livro STAR WARS - O CAMINHO JEDI.
Acredito que seja o primeiro e único livro da série Lucas Books no Brasil, traduzido e publicado. Tenho uma noticia boa para vocês leitores, o único é temporário teremos o maravilhoso "O Livro dos Sith", um livro para aqueles que andam no lado negro da força.
Este é mais um livro que chegou em minhas mãos graças a data comemorativa de natal, vai um beijo de agradecimento aos Pais mais lindos desse mundo.
Enfim, sem desfocar voltamos ao livro...

O universo do Star Wars é algo extenso e pode ser muito bem explorado, podemos ampliar a sua galáxia mais e mais, além do que a própria série de filmes. Tanto que temos HQ's (História em Quadrinhos, caso alguém não conheça o termo), Jogos, Livros (Bem mais no exterior que aqui), e teremos mais uma trilogia de filmes Star Wars que a fábrica do Ratinho mais rico desse mundo esta produzindo.
O que o autor explorou neste livro é nada menos do que a Ordem Jedi.

Sobre Star Wars - O Caminho Jedi.

Eu trago à vocês uma obra para quem quer se iniciar na Ordem dos Cavaleiros Jedi, aprender os seus princípios, os seus modos, costumes, poderes e até aprender a montar o mais incrível objeto que todos os Nerd/Geek almejam tanto possuir... Um Sabre de Luz. - *Bzzzzummm* (Isso é a tentativa falha de sonorização do Sabre).
Quem nunca depois de assistir o filme tentou ter controle sobre a força, o qual é um dos primeiros pilares (Força, Conhecimento e Autodisciplina). Por exemplo você esta deitado no sofá e de repente percebe que o controle esta do outro lado da sala, ter o poder sobre a Força nesses momentos ajudaria a manter sua preguiça e sedentarismo, só não vale ficar tão acomodado e ficar do tamanho do Jabba.
Brincadeiras a parte, o livro nos dará a descrição de todos esses conhecimentos, e muito bem detalhado diga se de passagem. Você aprenderá a meditar e com isso ter domínio sobre sua mente, seus pensamentos, ansiosidade e etc. Por esse lado temos algo que é tangível para nós, termos poder sobre nossa própria mente, uma espécie de autodisciplina, mas é claro que não sairemos por ai dando o famoso puxão com a força ou o enforcamento ao melhor estilo Darth Vader.
O livro nos dá uma breve história sobre a Ordem Jedi, alguns relatos sobre a Guerra Contra os Siths na parte final, mas não é um livro que se aprofunda muito nesses quesitos.
Uma das coisas mais legais que o livro possui é os comentários (imitando rasuras), dos seus antigos donos, por exemplo, temos comentários de Luke, Yoda, Obi-Wan, Ahsoka, Dooku, Qui Gon, Anakin, entre outros. Isso torna o livro um pouco engraçado, um comentário criticando o anterior, outro xingando o Yoda de velho, enfim, dá um leve toque de livro infantil, mas não me incomodou nenhum pouco.
Temos um capitulo no livro que me deixou instigado a ler, acredito que acontecerá o mesmo com vocês quando terem essa obra em mãos, porém não é possível ler, pois está todo riscado e temos o comentário de Luke dizendo o seguinte:

"Estas páginas já estavam desfiguradas quando o livro chegou em minha posse.
Não sei quem tentou suprimir a profecia, mas é bem provável ter sido o Imperador."






Eu tentei de inúmeras formas ler o capítulo mas o máximo que conseguimos fazer é entender uma ou outra palavra, infelizmente não se foi possível... Triste.
Bom, fora as explicações de como ser um Cavaleiro da Ordem Jedi, temos outras classes na Ordem, para aqueles os quais não possuem aptidão para ser um Cavaleiro, pode ser agricultor, sentinelas (os quais são os Jedi "espião", não são focados em ataque direto como os cavaleiros, mas possuem grande capacidade em agirem por de "baixo dos panos", vocês os identificam pelo seu sabre de luz da cor amarela), também podemos ter Jedi agindo na área médica ou na exploração de recursos, ou seja ninguém fica desempregado no mundo de Star Wars. Além de aprender a ser um cavaleiro, acima de tudo um Jedi deve saber que o melhor para se vencer um combate é através da reconciliação, das palavras que inspiram paz e amor (hippie), um Jedi deve manejar melhor suas palavras do que seu sabre de luz.
E falando em manejar sabre de Luz chegamos a parte mais legal do livro, temos bem detalhado todas as formas de combates dos Jedi, o autor desse livro é simplesmente foda!
Os cavaleiros além de conhecer a Força, deve saber o seu ponto fraco, no universo de Star Wars temos criaturas que possuem resistência aos poderes do Jedi e muitas vezes se utilizam de essa Força para até mesmo caça-los e se alimentar. Não é mole ser Jedi amigo!

Outra coisa muito legal é o acabamento do livro, eu já estive falando do Crônicas de Ghanor aqui no meu site, caso você não tenha vista dá uma olhada no blog, disse que ele é um dos livros mais bonitos que tenho, e O Caminho Jedi também está incluso nessa lista. A editora fez um belo trabalho, as páginas são de um papel grosso e digo que é de ótima linha, são páginas rasgadas dando ao livro aquela impressão de coisa velha, muito usado, a capa dura também é fantástica e de boa qualidade.

Para aquelas pessoas que não assistiram a série Star Wars, seja em filmes na hexalogia ou o desenho, pode ser que fique sem entender os comentários, pois o autor joga no ar algumas coisas que acompanhamos através dessas mídias.

Quem disse que Vader não liga para literatura?



Crítica - O Hobbit: A Desolação de Smaug


Eu sei que o site é sobre livros mas decidi trazer uma nova categoria, falar um pouco a respeito das adaptações cinematográficas dos livros. E para abrir com chave de ouro essa categoria de críticas nada melhor do que trazer "O Hobbit - A Desolação de Smaug", da mesma forma que a primeira postagem foi sobre o livro de Tolkien, "O Hobbit".
Bom, nem preciso dizer que sou extremamente fã de Tolkien para quem acompanha o meu site, a trilogia de "O Senhor dos Anéis" do Peter Jackson é simplesmente fantástica e encantadora assim como os livros, a Terra-Média é viva e forte assim como nos livros.
Quando a notícia de que voltaríamos para a Terra-Média só que dessa vez acompanhando o pequeno Bilbo Bolseiro de Bolsão, a internet explodiu de ansiosidade assim como eu. O que eu pensava que fosse ocorrer é que sairia apenas um filme de mais ou menos umas três horas de duração, o suficiente para agradar aos fãs que sentiam falta da terra Tolkiniana esses anos, e ser fiel a história e a obra que é apenas um livro.
Logo depois ficamos sabendo que não seria apenas um filme, mas novamente teríamos uma trilogia de "O Hobbit", o fã dentro de mim gritou desesperado de alegria, mas o meu senso crítico já começou a gritar aí.
Todo mundo sabe que os estúdios pressionam os diretores para extrair mais ouro de aposta certeiras, eu não tiro a razão deles nesse quesito, mas temos que ter um pouco de bom senso e dar aos fãs algo que seja digno do dinheiro que iremos investir ao assistir, fora o bom senso um pouco de respeito também vai bem. Mas para a minha pobre consciência tudo estava nas mãos de Peter Jackson, o cara que tornou a Terra-Média algo visível e tangível, o diretor que nos fez abrir os olhos para ver a trilogia de "O Senhor dos Anéis", colocamos fé nesse homem de uma forma absurda. Seria um trabalho árduo em adaptar apenas um livro de 328 páginas em três filmes, o pobre Peter teria que estudar e muito a mitologia criada por Tolkien.
Quando as luzes do cinema se apagaram para começar o primeiro filme, "O Hobbit - Uma Jornada Inesperada" estava ansioso, e digo que correspondeu a minha expectativa ouso em dizer que até foram superadas, sai do filme esperando logo em seguida o segundo filme querendo ver ainda mais os anões fodasticos que vimos cantando graciosamente na tela do cinema. Além de bons cantores e trapalhões os Anões são porradeiros como Gimli, Thorin se sobre-sai nesse filme, sendo O ANÃO!
Também temos a presença de Frodo, e o maravilhoso e tão amado Condado, quem não ouve a musica e rapidamente se sente no bom e velho Condado?


A PARTIR DE AGORA TEREMOS SPOILERS DE "O HOBBIT A DESOLAÇÃO DE SMAUG", PROSSEGUIR FICA POR SUA CONTA E RISCO

Mas aí chegou dezembro e juntamente "O Hobbit - A Desolação de Smaug". Os nervos estavam explodindo de tanta ansiedade, com tantos trailers e poster sendo jogado na nossa cara. Bom, quando os créditos subiram eu me perguntei... "O que aconteceu Peter Jackson?".
A minha reação foi exatamente essa. Esse é um filme difícil de ser analisado, muitos sites por ai estão crucificando o filme, não tiro a razão deles até porque eu estou absurdamente chocado mas o filme não é inteiramente ruim, temos novamente a Terra-Média para explorarmos visualmente.
Era exatamente um filme como esse que eu temia, e eu estava prevendo antes de ver "A Jornada Inesperada", os anões que eram a estrela do filme, puff simplesmente perderam seu brilho, Jackson tinha feito um trabalho muito bom explorando eles no filme anterior, dando característica a cada um, algo que não tínhamos no livro de Tolkien.
Nesse filme lembro vagamente dos anões, eles mais parecem um pedra no caminho do que ajudantes, quem retorna a brilhar é nada menos do que o Elfo Legolas. Ele literalmente rouba a cena juntamente com Tauriel, que foi uma ótima ideia inserir esses dois personagens a saga. Só que nosso amigo inseriu um romance entre elfo e anão, Tauriel e Kíli.
Meu senso crítico já apitou alarmado, muitos podem citar o romance que girou em torno de Galadriel e Gimli, bom Gimli não chegou para Galadriel e falou "Não vai revistar minha calça?", na hora já quase cai da poltrona, isso me incomodou absurdamente, a paixão de Gimli era mais pura e verdadeira, o anão se contenta com Fios de cabelo da bela Elfa. Entendem a vasta diferença?
Eu me contentaria com a paixão "proibida" entre Legolas e Tauriel, e mais para frente que Tauriel viesse a ser morta e então fazendo com que Legolas desenvolvesse a personalidade que ele possui em "O Senhor dos Anéis", já que a personagem não existe na mitologia Tolkien seria um ótimo final para ela.
Um ponto bem legal do filme é ver que Legolas não é aquele elfo que conhecemos, é alguém mias jovem, lá com seus 600 anos, um "garoto" ainda imaturo, orgulhoso e impulsivo.

O filme dura mais ou menos três horas e da metade para o fim confesso que fiquei um pouco cansado e muitas vezes minha atenção ficava desfocada, achei que se alastrou demais, mais do que devia. Outra coisa que me incomodou foi ver Thorin se tornar um babaca completo e sem personalidade. Fiquei com nojo de ver as caras e caretas de um anão que eu achei fantástico no filme anterior (o que aconteceu Peter Jackson? perdeu a mão de fazer filmes?).
Mas vamos com calma, cena inicial vemos o jovem Thorin entrando no Pônei Saltitante onde conhecemos nosso herói Aragorn, um lugar de gente sinistra. Bom o anão se senta em uma mesa pede sua bebida favorita e começa a perceber que esta sendo vigiado por dois ladrões mega sinistros, ele encaminha sua mão até o cabo de sua espada e... Aparece Gandalf O Cinzento, o clima de suspense cai de cara no chão e faz um pequeno *PLOFT*. Nós fãs sabemos que Gandalf é um grande Mago, mas seus poderes são um pouco desconhecido para o mundo, e sua aparência é a de um velho simpático então é nada convincente para espantar ladrões, mas imediatamente os dois mau caráter dão um passo para trás e seguem seu rumo, cena muito bem construída mas mau aproveitada e mau acabada então tornando-a desnecessária para a história, para mim aquilo foi para encher linguiça.
Após esse "prólogo" e a bela desculpa para Peter Jackson e sua filha aparecerem em cena, o filme retoma ao final do anterior. Até ai o filme engatilha, Gandalf como sempre desaparece de novo deixando nossos amigos anões a beira de uma floresta sinistra, e a cena da floresta se arrasta me fazendo a começar se cansar do filme, mas algo me despertou a cena em que Bilbo perde seu anel e vê um filhote de aranha apenas toca-lo com a sua pata nisso o Hobbit pula com tudo para cima do animal, aquilo nos serviu para dizer que era o anel agindo sobre a consciência do jovem Bilbo (senti uma leve pena da aranha). Uma característica que Peter Jackson inseriu na história e ficou bem legal, algo que deu apenas um toque no filme, não fez uma grande diferença apenas um "Olha referência ao Senhor dos Anéis". Isso é o que o filme mais tem é referência!
Mas não vou reclamar disso, pois se trata de uma obra que esta dentro do universo de outra, mas achei muito exagerada a quantidade.

Depois da cena da floresta conhecemos a Tauriel e vamos até a cena mau feita dos barril, e a repetição da cena que tivemos de Arwen salvando Frodo do aço de morgul, só que dessa vez quem toma a "ferroada" é presumivelmente Kíli e Tauriel o salva da mesma, MESMA FORMA! Chega de referência Peter Jackson!
Prosseguindo, a cena em que rola o clima entre o Anão e a Elfa foi muito mau criada, não teve "climax". Não consegui acreditar no "amor" entre os dois.
Adiantando um pouco no filme, temos muitas cenas desnecessárias, e vamos para a parte mais importante do filme, SMAUG.

É a onde o filme brilha, com Smaug o lagarto dragão. O grande dragão ganancioso faz valer o preço do cinema, muito bem feito e com uma voz tão forte que faz o cinema tremer com sua fala. Depois de um tempo passando tédio vendo o filme minha atenção recai sobre o filme finalmente, mas ao mesmo tempo em que temos um Dragão super inteligente temos um Smaug completamente burro.
No final os anões acabaram brincando com o Dragão de pique esconde, e montanha russa até tentar de uma forma falha afoga-lo no ouro (a parte do ouro é legalzinha).

Percebi que o filme tem muitos altos e baixo, oscila entre uma jornada interessante e uma jornada cansativa. E uma coisa que sumiu completamente foi a trilha sonora, todos os filmes temos uma trilha sonora que nos remete ao ambiente criado pelo diretor, já nesse... Cadê a trilha sonora? Nem o tema dos anões no filme anterior nós temos.
Mas o pior estava por vir, a mau edição do filme, ele simplesmente acaba com o dragão indo até a cidade e Bilbo dizendo "O que foi que fizemos?", nisso a tela preta se fecha nele e as letras sobem, a minha cara é nada além do que essa:

É isso?
O filme se fecha sem um fim, não tem uma conclusão, diferente de "As Duas Torres" um livro que era mais difícil de ser adaptado. Para uma saga que brilhou muito em seu primeiro filme, "A Desolação de Smaug" peca em muitos fatores, deixando a jornada um pouco arrastada de mais para um filme de três horas, talvez o erro já tenha começado quando colocaram para ser uma trilogia, entendo que tem uma pressão do estúdio mas como eu disse no começo já que querem ganhar dinheiro da gente, que façam com respeito, não me apresentam um filme mau feito com edição feita as presas.
Finalizando, Sauron aparece no filme, e isso não foi um ponto ruim, muito pelo contrário é a melhor parte, o mal cresce de um forma estrondosa vemos todo o seu poder explodindo em cena e Gandalf sendo aprisionado.

Enfim, eu não odiei o filme, não é um filme ruim apenas me decepcionei com as atitudes que nosso amigo Peter Jackson tomou, tinha tudo para ser mais um filme nota 10 mas o filme não correspondeu as minhas expectativas, as expectativas que o filme anterior havia criado em mim.
Mas ainda lá no fundo eu tenho fé de que o próximo possa compensar esse filme do meio, e fechar a trilogia de uma forma épica como a saga merece.

Então vou ficando por aqui com apenas uma frase que achei muito interessante e resume esse filme, "A Desolação de Peter Jackson" e sua ganância, assim como Smaug.

Eu sou um Lannister, e sempre pago minhas dividas!

Amigos do Estante Literária resolvi deixar um indicação de um teste da Super Interessante: 

Game of Thrones: A qual das grandes casas de Westeros você pertence?


O teste consiste basicamente em responder algumas perguntas simples e no final você terá o resultado de acordo com as características da sua personalidade.


Logo após o teste:

TCHARAMMM!!! Esse foi o meu resultado:




Os Melhores do Ano! - 2013

Amigos do Estante Literária aqui estou eu para lhe desejar um feliz ano novo a todos, e para fechar esse ano decidi fazer uma postagem "Os Melhores do Ano!", pegando aqueles livros que li durante todo o ano e fazer um tipo de Top Five, mas para tentar ser mais criativo escolhi esse nome, criativo não é? NÃO
Pois, então estarei colocando aqui os livros que julguei como os melhores que eu li nesse ano de 2013, e isso não vai ser seguindo a lista dos melhores livros segundo a Revista Veja, ou seja essa lista é de acordo com a minha percepção de leitura, pode ter alguns livros que vou citar aqui e que tem gente que tenha lido e não gostou muito, mas isso é de acordo com o gosto de cada um, mas duvido muito que os livros que eu vá citar tenha gente que não gosta, é só Best Seller.
Terá alguns livros que ainda não fiz resenha aqui no meu blog mas em um futuro não muito distante, segundo o Doutor Emmett Brown, ainda estarei falando de uma forma mais detalhada. Enfim sem mais delongas vamos a lista!

1. George R. R. Martin - O Festim dos Corvos - Livro Quatro de As Crônicas de Gelo e Fogo.


Eu imagino que algumas pessoas que seguem o blog, as poucas pessoas que seguem o blog, às vezes se perguntem "Nossa como esse cara ainda não falou de nenhum livro do Martin, ou das Crônicas de Gelo e Fogo", bom meus amigos o meu caso com a série de Martin é de amor e ódio, e isso não é uma coisa ruim. Na verdade eu gostaria de falar sobre essa obra como um todo, como por exemplo eu fiz com a série do Percy Jackson, onde eu falei da obra toda sem me especificar em cada livro, pois eu acredito que se for para falar de cada livro isso pode gerar spoilers, e isso não é nada legal na obra de Martin. O que estou pensando em fazer é falar do primeiro livro aqui no blog.
Para ser sincero eu tenho muito medo de Martin, devido ao fato de que esse cara é imprevisível, logo de cara ele já mata um dos meus personagens preferidos no primeiro livro isso serve para deixar bem claro que você não esta andando em terras Tolkinianas, ou seja aquele herói que você acha mega-foda ao estilo Aragorn pode morrer a qualquer momento com uma simples facada no "bucho". As vezes quando estou lendo As Cônicas de Gelo e Fogo tenho a impressão de que estou em um campo minado e a qualquer momento alguma coisa nada agradável pode acontecer. Cada virada de páginas esse autor pode lhe surpreender, no bom ou mal sentindo.
O meu medo é o que pode acontecer com o fim dessa obra, pois estamos já no quinto livro e muitas coisas acontecem, cada livro mais coisas começam a desenrolar e parecem não ter fim, e isso dificulta ao autor finalizar a sua obra, já que foi declarado que a série terá 7 livros, estamos no quinto e as coisas aumentaram mais ainda, sei que o livro é grande, maior que a bíblia, mas como as coisas iram se concluir em dois livro me preocupa, afinal elas cresceram em cinco livros! Bom, acredito no autor ele tem capacidade para dar o seu melhor sem sombra de dúvidas, agora é só colocar na mão de Martin, esperar um bom tempo para ler todos os livros. Afinal, leva muito tempo para o escritor escrever cada um.
Estamos falando do Quarto livro do Crônicas, após os acontecimentos fervorosos de "A Tormenta das Espadas" - o qual é o auge do escritor, todos amam esse livro e o adorado Casamento Vermelho (Martin dando risadas Maquiavélicas imaginando seus leitores lendo esse capitulo) -  o título "Festim dos Corvos" me deu a entender, antes de eu ler o livro, que se referia ao Jon Snow e seus amiguinhos que vestem o negro na murada, mas quando nós lemos vemos que é algo totalmente diferente, a começar que os irmãos que vestem o negro aparecem apenas no começo do livro e somem, ficando apenas o jovem Samwell Tarly indo se tornar um Meistre, opa SPOILER é disso que estou falando meus amigos, mas foi de leve para o que ainda esta por vir.
Comparado com todos os outros livros esse é o mais parado, e é nesse que muitos leitores de Martin se dividem, alguns odeiam esse livro outros adoram, assim como eu. "Festim dos Corvos" refere-se aos acontecimentos que vieram após Casamento Vermelho, e a briga de todos os reinos para tentar conquistar algo, olha o ótimo trocadilho são os corvos brigando por um pouco daquela carne podre. O ritmo desse livro é lento, confesso que chega a ser massante e cansativo, mas eu te garanto que quando você terminar de ler ele vai adora-lo assim como o que aconteceu comigo.
Neste livro não temos nossos personagens favoritos e isso tira ainda mais o ritmo, Martin desejou abordar outros pontos de vista de outros personagens, Cersei, Jaime, Sansa a qual vem possuir um outro nome, e então adquirindo um ponto de vista diferente, mais maduro e menos infantil do que estávamos acostumados a ter, temos o povo das Ilhas de Ferro, os famosos Greyjoy e que são fantásticos neste livro, são os personagens que roubam a cena, Martin trabalhou melhor eles nesta quarta parte. Outra pessoa que muda e muito nesse livro, devido aos acontecimentos de "Tormenta das Espadas", é Jaime. Quando conhecemos o seu ponto de vista vemos que ele não é alguém tão ruim assim, o Regicida se mostra um cavaleiro que possui uma certa honra, o seu desenrolar da história com Brienne (a qual não possui um "final" nada agradável) é surpreendente.
Confesso que sou um leitor meio que preguiçoso, para ler as Crônicas de Martin eu dou algumas pausas durante a leitura e vou ler outros livros mais Light por assim dizer. Além de seu tamanho, a série de livros possui uma narrativa cansativa, pois são muitos detalhes, muitas descrições e inúmeros personagens com personalidades e pensamentos diferentes um do outro, isso pesa muito. Então dá para se dizer que para ler as Crônicas de Gelo e Fogo eu demoro e muito, mas não há porque ter muita presa, já que o próprio escritor demora para escrever os seus livros.
Finalizando, pois já falei demais desse livro e isso vai acabar virando um post só para ele, eu indico que você leia "Festim dos Corvos", na verdade indico a série, logo falarei do primeiro livro aqui no blog de uma forma mais detalhada. Caso você já tenha lido "Tormenta das Espadas" e esta começando esse livro, esta acostumado com as partes que te explodem a cabeça, sinto em lhe dizer que esse livro não possui nenhum capitulo que lhe deixará de cabelos em pé, mas o seu final lhe deixa instigado a ler mais e mais.

2. O Espadachim de Carvão de Affonso Solano.


E no segundo lugar do Rank, temos aqui um livro que já falei no blog, basta dar uma rodada para baixo e você verá meus amigos. É o querido Adapak aparecendo aqui novamente, "O Espadachim de Carvão" de Affonso Solano.
Como já falei desse livro, não irei me delongar demais, mas o que eu posso dizer é que o livro apesar de simples e pequeno, é divertido e uma ótima indicação para aqueles leitores apaixonados por fantasia ao melhor estilo de "Capa e Espada".
Affonso Solano nos trás Adapak um semi-deus que vive em Kurgala, e o qual é motivado de uma forma forçada a sair de sua caverna e se aventurar em terras perigosas, descobrindo que nem tudo no mundo é tão puro e belo como ele estava acostumado ver em seus livros, e isso serve como uma analogia a nós leitores que crescemos lendo livros com histórias de príncipes e princesas ao melhor estilo Walt Disney e damos de cara no chão descobrindo que a vida é mais difícil e perigosa que um conto de fadas.
Esse foi o livro que me resgatou o leitor que estava perdido dentro de mim a algum tempo, como vocês podem ver teve um período no blog que ficou um tempo sem ter uma única postagem. Agora voltando com tudo, devagar mais voltando.
Recomendadíssimo aos fãs de Tolkien, Martin,ou seja fantasia em geral.

3. A Marca de Atena de Rick Riordan


A série "Os Olimpianos" de Rick Riordan já esteve presente aqui no blog, o qual falei da obra como um todo. São livros simples mas divertidíssimos. Ao melhor estilo Harry Potter.
O que ninguém esperava, bom pelo menos eu, é que Rick criasse uma nova série no mesmo mundo mitológico de Percy e inserisse um novo elemento, a mitologia Romana, confundindo então os nossos heróis e até mesmo confundindo o leitor.
Diferente do filme, eu adoro a série de Percy Jackson e foi de uma enorme satisfação acompanhar a nova saga. Além de série nova ele nos trás novos personagens mais carismáticos e divertido, por exemplo o Leo, e um versão romana de Percy, Jason descendente de Zeus ou Júpiter como preferir chamar.
Nesta série temos uma nova ameaça ao mundo, a mãe de todos os titãs e avó de todos os deuses. Diferente do anterior que Percy enfrentou Cronos, vamos acompanha-lo na guerra contra Gaia. A obra tomou uma característica mais madura que o anterior. Mas não perdeu aquele ar cômico.
Uma coisa que senti falta na outra série foi Hércules, o maior de todos os semideuses, o mais poderoso e fodão! E com tantos elogios, o semideus se tornou um verdadeiro babaca. Confesso que o imaginava lutando ao lado dos heróis contra o mal, mas a forma como Rick o inseriu na história faz sentindo, pois Hércules possuiu muitas glórias no passado e isso o tornou um orgulhoso e babaca (sim de novo falei essa palavra, ao ler o livro vocês vão me entender).
Eu poderia ter falado do "O Filho de Netuno" ou o "Herói Perdido", que são os anteriores dessa série, mas resolvi citar esse em especifico porque ele se sobre saí em disparada contra os outros dois. Já que nesse temos o lindo re-encontro tão esperando de Percy com sua namorada Annabeth, onde no segundo livro o herói passa o tempo todo pensando nela e isso nos faz torcer mais por ele. Não podemos esquecer também da luta entre Jason e Percy como está mostrando na capa, devido aos joguinhos de Gaia (não darei mais detalhes para evitar SPOILERS).
Antes eu tinha dito que a obra de Rick em "Os Olimpianos", pecava no quesito de que tínhamos muita segurança que Percy jamais morreria isso mudou completamente nesse livro, ele não está mais com os poderes adquirido no Estige, e devido ao final que o livro teve temo pelos Heróis dessa história.
Eu recomendo a nova saga "Os Heróis do Olimpo" e "Os Olimpianos" de Rick Riordan.

4. O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller


Para, para tudo! Você deve estar se perguntando, "mas esse não é um site sobre livros? O que você inventou de falar sobre HQ?!". Meus amigos, sim resolvi inserir essa obra magnifica do Lorde Miller na lista dos melhores do ano porque quem leu sabe que isso é mais do que uma simples História em Quadrinho. Essa preciosidade é um dos clássicos do Morcegão, junto com a Piada Mortal, Batman Ano Um, A Queda do Morcego, entre outros.
Essa história em questão foi tão importante para a DC que até transcendeu seus limites de violência e realidade de Gotham, tanto que chama-la de uma simples HQ é algo pejorativo para a sua existência.
Nosso amigo Christopher Nolan até inseriu alguns elementos que está nessa história em seus filmes, como a parte em que um policial mais velho esta perseguindo um bandido juntamente com outro policial bem mais jovem, o mais novo diz "O que é aquilo?" e o mais velho responde "Você vai ver um show rapaz!", simplesmente épico tanto no filme como na HQ. Nolan não apenas se inspirou nessa história, mas elementos do "Batman - Ano Um", também do Frank Miller estão inseridos em "Batman - Begins" e em "Batman The Dark Knight" possui inspirações de "A Piada Mortal", no qual no apresenta um coringa totalmente insano. Heath Ledger não economizou forças em sua apresentação e fez jus a um coringa psicótico.
Falando da obra de Miller, em "O Cavaleiro das Trevas" temos um Batman mais velho e cansado. Vivendo sobre a máscara de Bruce Wayne, o velho morcego esta adormecido em seu interior aprisionado pela idade avançada. Nisso a sociedade considera o Homem-Morcego nada mais que um mito de Gotham City, noite após noite noticiários mostram que a violência cresceu devido ao surgimento de uma nova gangue chamada os Mutantes.
Com isso tudo, o morcego adormecido no interior de Bruce acorda depois de um longo sono. O morcegão acorda com o pavio pegando fogo, vemos um Batman totalmente violento e completamente insano, sedento de sangue. Pela capa você pode ver muito bem que ele não voltou para brincadeira.
Apesar da idade, o Cavaleiro das Trevas se apresenta ágil e muito experiente, vencendo o crime e até mesmo o saudoso azulão, mais conhecido como Superman. Quer saber como ele dá o maior pau no Homem de Aço? Adquira já está Obra Prima!

5. A Inacreditável História da Minha Vida - Arnold Schwarzenegger


Acredito que garotos da minha idade cresceram assistindo na Sessão da Tarde os brucutus como Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. Vendo os filmes Cobra, Rock, Predador, Conan The Barbarian ou Exterminador do Futuro (seja ele I, II ou III).
Quem nunca quis se espelhar no seu heróis de infância?
Enfim, para finalizar esse post, temos uma auto-biografia fantástica do Tio Arnold. Contando toda a sua trajetória, de Fisiculturista à Empresário, de Empresário à Ator conhecido mundialmente, de Ator à Político.
Se você acha que por ser um tremendo brutamontes Austríaco ele é alguém burro sem visão para negócios meu amigo, você esta muito enganado. No livro você vai ver que a visão empresarial desse ator é ampla e promissora.
Não sou um grande fã de biografias, somente se sou muito fã do artista tenho o prazer em ler, caso contrário passo longe. Acho biografias um pouco cansativas de se ler, mas essa é muito divertida. Arnold possui um senso de humor divertidíssimo ao contar suas histórias.
Fãs desse ator tem a obrigação em adquirir o livro. Você não irá se arrepender, isso eu te garanto.

Livro Crônicas de Ghanor - "Rola o D20 aí!"

Artimus o Paladino levanta o seu escudo protegendo Royston Cave das chamas do temível Dragão!

Lambda, Lambda, Lambda, Nerd's! O post de hoje que vos trago é a épica e hilariante história de Alexandre Ottoni e sua trupe de aventureiros desvendando os mistérios das terras de GHANOR! Eis que chegou em minhas mãos essa maravilhosa obra que eu tanto almejava possuir, graças a uma ótima pessoa (beijos a melhor namorada do mundo).
Eu digo "obra maravilhosa" em toda plenitude desta palavra, como os próprios Nerd's dizem na Nerdstore não se vendem livros e sim "Experiência de Leitura". O livro possui um trabalho de edição muito bom, muito bem acabado, ouso em dizer que esta entre um dos melhores livros que possuo, os Nerd's tomaram nota 10 de cara na capa e todo o acabamento deste trabalho.
Deve lembrar, caso você não conheça, que antes de ler este belo livro você deve escutar os três NerdCast especiais de RPG, "A Princesa, o Bruxo e o Dragão", "O Duque, a Rosa e o Beholder" e por ultimo fechando magistralmente essa aventura épica o episódio "O Corvo, a Periguete e o Bucentauro". Os links para os Poadcast estarão no fim deste post, você poderá estar acessando-os através deles ou através do site Jovem Nerd!

Sobre as Crônicas de Ghanor.

Temos em mãos um livro escrito por Alexandre Ottoni e ilustrado pelo nosso amigo já muito conhecido no Jovem Nerd, Andrés Ramos ou se preferir, "Amigo Imaginário". A obra em si serve como um apêndice às aventuras dos hilários heróis que participaram dos NerdCast Especial de RPG, sendo assim as histórias contadas nos livros dão mais profundidade aos episódios, suprindo aquele sentimento de quero mais.
É ótimo conhecer mais das histórias daqueles personagens tão carismáticos que nós acompanhamos, faço questão de dizer que meu personagem preferido é Feldon, o Druida Bêbado, "esse cara é Zica". Na verdade devemos gratificar os participantes que interpretaram muito bem os seus personagens, dando a cada um uma característica muito marcante. Até mesmo ao personagem Edsert, que morreu tão... Rápido, e bravamente escondido atrás de uma pedra. Uma pequena curiosidade, o nome Edsert se você ler ao contrário é Tresde, ou seja, o nome de um dos participantes. (Imaginando o bobo da corte dando três piruetas parando na frente da princesa, que na verdade é Ruprest Ruprestson, e fazendo um "RÁÁÁÁÁ" digno de Sérgio Malandro, a princesa responde: "Era tudo que eu queria mesmo, Pai".).
Fora o belíssimo acabamento do livro, ao virar das páginas nos deparamos com os épicos desenhos de Andrés Ramos, um mais (foda) fantástico que o outro. Algumas das descrições de Ottoni era exatamente como imaginei, mas confesso que me surpreendia pois havia algumas ilustrações que superava a minha imaginação, como o Tarrasque, ou os Gigantes que mataram o player Tresde, mas o melhor de todos é o personagem Ruff Ghanor, os traços de sua armadura e as runas em seu martelo, são pequenos detalhes que fazem a diferença e dá um brilho nos olhos!
É claro que uma boa aventura Nerd, não pode faltar as referências, especificamente no último episódio no qual é bem explicita onde temos um personagem o qual o seu nome é Klegage, e no fundo da minha memória me faz lembrar de um outro personagem de uma série muito aclamada no meio literário e recentemente televisivo. É meus caros #GameOfThronesReferences. Ou podemos falar do maldito Corvo de Três Olhos, entre outras como as referências a Monty Python, e etc. Não darei muitos detalhes das referências para não estragar a experiência dos leitores.

Já deu para vocês perceberem que sou bem FanBoy do Jovem Nerd, mas confesso que tirei ao máximo o meu FanBoyolismo para falar desta obra.
Enquanto escrevia esse post estava ouvindo Manowar e percebi como Rufus Cave me fez lembrar de uma das capaz de seus álbuns - DÁ UM CLICK CASO POSSUA O LIVRO EM MÃOS! Vejam a semelhança na tanga de texugo...

As minhas considerações finais é, se você fã do Jovem Nerd está em dúvida se deve ou não possuir este livro é... O que está esperando ? Adquiria já o livro através do link abaixo:


E caso você ainda não conhece essa trupe de heróis altamente altruístas (Só que não), dá uma conferida nesses links abaixo, te garanto que você vai querer comprar o livro correndo!





*Caso queira, visite o hotsite do Crônicas de Ghanor.

Uma Exclusividade NerdStore, proporcionando à você experiencias de leitura.