O Hobbit: Uma jornada inesperada pelo mundo da literatura.


Olá, pessoas aqui quem vos fala é o César e venho por meio desta indicar a vocês um pequeno livro, tão pequeno quanto um Hobbit, porém recheado de amor e alegria.
Isso mesmo, vocês já estão careca de saber quem é o Hobbit (fora Frodo, Sam, Merry e Pippin.), sim o velho Bilbo, "O Bolseiro de Bolsão" meus amigos, em sua jornada nenhum pouco esperada. Esse ano Peter Jackson abriu o arco do nosso querido Hobbit no cinema e começou sua jornada novamente pelo mundo da Terra Média (Nova Zelândia).
Falando um pouco dos bastidores do site, estava pensando em como iria começar essa "possilga" e cheguei a conclusão de que nada melhor em iniciar uma leitura com o bom e velho Bilbo em suas aventuras com seus companheiros atrapalhados, os anões que sempre viram alivio cômico e isso me entristece.
Bem, vamos falar a respeito desse livro. Meu interesse pela leitura se iniciou por culpa de Tolkien e suas histórias sobre Condado, Rivendell, Sauron e o anel (Feito para todos governar).
Sabe aquela época em que você é obrigado a ler "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Dom Casmurro", entre outras obras brasileiras das quais ainda não despertam interesse algum? Eu não vou dizer que essas obras são ruins, muito pelo contrário, fazem parte da nossa cultura brasileira e não seriam consideradas atemporais sem o devido merecimento. Só que para um garoto Nerd isso não lhe interessa, eu não estou generalizando, apenas contando o meu caso, e acredito que alguns compartilham do mesmo pensamento. Como uma leitura imposta, eu odiava ler, odiava ver aqueles livros enormes e grossos, até que um dia em uma estante da biblioteca escolar eu vejo um livro de capa azul, simpático com letras ornamentas escrito Hobbit. Pego e começo a folhar vendo se tem figuras, acredito que todos já fizeram isso. E lá estava uma que me intrigou a ler, Bilbo nas costas de uma águia enorme. Sem pensar duas vezes saquei meu cartãozinho da biblioteca e comecei a devorar o livro. Foi apaixonante ler aquela história e conhecer a Terra Média, Tolkien possuía uma escrita mais dinâmica e rápida, não se prendia a tantos detalhes complexo. Para quem não tem o costume de ler é uma ótima pedida.

A Trama

"Em uma toca no chão vivia um hobbit. Não era um toca qualquer, era uma toca de hobbit. E isso quer dizer conforto..."

Bilbo o bolseiro de bolsão é um Hobbit como todos os outros. Acomodado, amante de uma boa refeição, e acima de tudo, adora fumar o seu cachimbo de forma calma no quintal de sua toca. Até que um dia passando pelo condado, um mago para de frente a sua casa (toca), e o  encara. Esse mago depois todo mundo veio a conhecer como Gandalf "O Cinzento" (eu ainda acho que deveria ser chamado de "O maioral", mas de qualquer forma). O mesmo lhe convida para embarcar em uma aventura, e está mais do que claro que Bilbo jamais aceitaria. Então Gandalf tomou uma iniciativa, marcou sua porta com o cajado então foi embora cantarolando.
Quando chega a noite em condado, na casa de Bilbo começam a chegar vários anões - Bombur, Bofur e Bifur, Glóin e Óin, Ori, Nori e Dori, Kili e Fili, Dwalin e Balin, e acima de todos eles está o tão foderoso Thorin - Como se 7 já não fosse demais, Tolkien nos apresenta 13 anões. Com isso Bilbo considerado entre eles como um gatuno, um ladrão, o espertinho, eles embarcam nessa aventura cheia de confusão atrás do tesouro perdido dos nossos queridos amigos anões que foram desolados por conta do terrível dragão Smaug.

Sobre a Obra.

É nítido que "O Hobbit" é uma obra feita para crianças, a começar pela narrativa, pelos anões e seus nomes engraçadinhos, porém bem originais e fodas. Diz a lenda que o livro era uma história que Tolkien contava ao seus filhos, não posso afirmar isso por que são boatos. Comparado com "O Senhor dos Anéis" o livro é mais dinâmico, como já dito, menos complexo e com poucas descrições. Os próprios personagens são menos aprofundados, você só diferencia os anões pela capa e o nome, mas se levar para uma ótica mais profissional todos possuem uma personalidade completamente igual. O grande destaque vai para a jornada do herói, o nosso querido Bilbo que evolui ao final da história deixando de ser um Hobbit pacifico  e se tornando amante de aventuras e histórias de elfos. A obra não possui aquele toque dramático dado ao "Senhor dos Anéis", embora uma parte após a batalha dos cinco exército me emocionei com o fim de um dos personagens mais honrados da série.
É um livro que te garante diversão e te faz se sentir uma criança novamente, prestes a ouvir uma história do Tio Tolkien. É a obra que não se compromete com nada, até mesmo com a sua "sequência" O Senhor dos Anéis. Acredito que Tolkien jamais pensou que seu livro fosse se tornar tão incrível a ponto de exigirem uma sequência com seus queridos Hobbit's. Tanto é que se você pegar o "A Sociedade do Anel" vai ver que ele se estende muito na narrativa se prendendo muito aos detalhes do cenário e não na história principal, algo que vem a mudar a partir do segundo livro.
Chegando então a conclusão, é um livro de fácil leitura, ótimo para todas as idades, desde criança a vovô. E se você quer que seu filho se apaixone por leitura dê a ele "O Hobbit", ainda mais agora que estamos acompanhando essa história através da arte do cinema.

Para quem quiser com um precinho bacana no nosso querido Submarino. Edição Comemorativa de 75 Anos do Hobbit, confira já.
Categoria:
Sobre o autor Aqui você adiciona uma descrição do autor da pastagem. Para Trocar a foto do postador do blog procure o link da foto no HTML e adicione uma sua ok. Facebook ou Twitter